sexta-feira, 1 de outubro de 2010

A Alma


Quem dera à mim ser insana,
e esquecer os grilhões que me impedem de voar.
Quem dera a mim deixar que a noite revelasse meus anseios,
e não perpetuasse o medo de correr os riscos.
Sim, deixar fluir da alma, o mais belo e terrível do ser
Deixando de lado a incógnita perfeita que represento
e sendo enfim transparente, sem moldura, só o rascunho
que é essencial para todo o resto...

Um comentário:

  1. "Sim, deixar fluir da alma, o mais belo e terrível do ser". A sabedoria é justamente deixar fluir...
    Como todos os seus textos, este é maravilhoso também.

    Bjsss

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